O Programa de História Social da Universidade de São Paulo é um dos mais antigos e conceituados do Brasil. A Pós-Graduação em História na USP confunde-se com a criação da própria Universidade nos anos 1930. Os registros confirmam, em 1939, ocorreu a defesa da primeira Tese. Em 1971, o Programa aderiu ao sistema de avaliação nacional organizado pela CAPES – a agência que afere os cursos de Pós-Graduação no país. Foi precursor das interpretações canônicas do Brasil e em campos como História do cotidiano, cultura material, demografia histórica, história da ciência, entre outros. Assim, o Programa de História Social distingue-se simultaneamente por sua tradição e incorporação de novas tendências historiográficas e questionamentos postos pela contemporaneidade. É responsável por produção de pesquisa de ponta e formação de quadros de alto nível, cujas atuações se destacam em Universidades do Brasil e do exterior. Reúne pesquisadores altamente qualificados, preparados para refletir de forma crítica sobre o país e o mundo, problematizando o passado e intervindo no presente, sob a perspectiva do historiador. Os mestres e doutores formados pelo Programa exercem ainda atividades nas áreas de educação básica, patrimônio, políticas públicas e museologia, entre outras.
Conta com um quadro, em média, de 60 professores permanentes e 20 colaboradores, e oferece uma média de 110 vagas/ano entre mestrado e doutorado. Desde 1971 até agosto de 2016, o Programa chancelou 762 doutorados, 921 mestrados e 158 doutorados diretos. Ultimamente, estimula os Doutorados binacionais em formato de cotutela. Destacam-se os vários Convênios internacionais coordenados ou com participação dos professores-orientadores (Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália, Estados Unidos, Argentina, Peru, Colômbia, Angola, Moçambique e China). O Programa de História Social da USP tem sido reiteradamente reconhecido como de excelência pela CAPES.